IV
Engenheiro?
Não trago o sonho exato
Na diagonal das noites retangulares.
V
MONOPARTIÇÃO
Ouve irmão
Eu trago em mim
O culto das coisas tristes
Religião de me lembrar
Que não existes
VI
Poema de Natal
É Natal, Natal de insónia
e estou de luto
- lágrima de orvalho derramando
um sorriso de escorbuto
João Reis
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