Sessões de comemoração, efemérides, lançamentos de livros, homenagens ou outras atividades relacionadas com a atividade teatral.
27 MAR 2015
VÁRIOS LOCAIS | ENTRADA LIVRE*
No âmbito das comemorações do Dia Mundial do Teatro, o TNDM II propõe um conjunto de atividades de entrada livre.
18h
Homenagem a João Villaret (espetáculo - versão 30 min.)
No Dia Mundial do Teatro apresentamos excertos do espetáculo Homenagem a João Villaret, que recria os grandes números que o ator criou em vários espetáculos de Revista. É uma viagem pela vida do ator, a sua formação, os trabalhos que marcaram a sua presença no teatro e no cinema, pontuados sobretudo por recolhas de entrevistas do ator que nelas reflete sobre a criação, a poesia, a intervenção do teatro junto das camadas populares e a função da televisão, que então aparecia em Portugal e de que João Villaret se tornaria numa das suas grandes primeiras vedetas.
com Carlos Paulo, Hugo Franco e Ana Lúcia Palminha
produção Comuna – Teatro de Pesquisa
"João Villaret 1913-1961 - Duas mãos que abertas deram tudo" (lançamento de livro)
Resultado de um longo trabalho de investigação, recolha e organização, esta obra comemorativa do centenário do nascimento de João Villaret (1913-1961) inclui inéditos da vida artística daquele a quem em Portugal chamavam «Génio Dramático» e no Brasil «Milagre Humano». O livro estará à venda na livraria do TNDM II. Mais informações sobre o livro, aqui.
de Henrique Villaret
com a presença do autor e de João Mota
livro distribuído por Just Media
21h - Pirandello (espetáculo)
Pirandello não é um espetáculo de Pirandello. Quer isto dizer: não é uma encenação de uma peça de teatro escrita por Pirandello. E, apesar de o seu nome dar título ao espetáculo, também não se trata de uma biografia do italiano Luigi Pirandello que nasceu em 1867 e morreu em 1936, autor multifacetado e distinguido com o Prémio Nobel da Literatura em 1934. Mas é a história de uma vida que vamos contar – a de um homem inventado por Pirandello no livro Ele Foi Mattia Pascal, ou O Falecido Mattia Pascal. Na verdade, não é bem essa história, mas uma parecida... Na verdade, a história que a mala voadora vai contar é a de Albano Jerónimo. O Falecido Albano Jerónimo.
* Entrada livre mediante o levantamento de bilhetes, na bilheteira do TNDM II, a partir das 14h. Limite de 2 bilhetes por pessoa, sujeito à lotação disponível. Para este dia, não se aceitam reservas de lugares.
* Entrada livre mediante o levantamento de bilhetes, na bilheteira do TNDM II, a partir das 14h. Limite de 2 bilhetes por pessoa, sujeito à lotação disponível. Para este dia, não se aceitam reservas de lugares.
28 MAR 2015
16h
SALÃO NOBRE | ENTRADA LIVRE
O TNDM II acolhe a cerimónia da entrega de Prémios da Associação Portuguesa de Críticos de Teatro. O Prémio da Crítica relativo ao ano de 2014 será entregue ao espetáculo Al Pantalone, uma produção do Teatro Meridional, sobre texto de Mário Botequilha e com encenação de Miguel Seabra.
O júri foi constituído por Emília Costa, Helena Simões, João Carneiro, Maria Helena Serôdio e Samuel Silva.
O mesmo júri decidiu ainda atribuir três menções especiais: ao espectáculo Retrato de Dorian Gray, pelos Primeiros Sintomas, com especial destaque para o trabalho de Sandra Faleiro; ao cenógrafo Fernando Ribeiro pela sua criação em Coriolano; à atriz Sara Carinhas pela sua composição performativa no espetáculo A Farsa.
Breve justificação apresentada pelo júri:
Prémio da crítica
Al Pantalone
A partir de uma conjugação modelar de originais portugueses, que associava o brilhantismo do texto (de Mário Botequilha) à singularidade da música (de Rui Rebelo e Fernando Mota), Miguel Seabra revisitou, com singular virtuosismo, a Commedia dell’arte, revelando uma tipologia de personagens em representações excepcionais (por Guilherme de Noronha, Rui M. Silva, Sofia Correia e Vítor Alves da Silva), evocando, com delicado e sagaz humor, as armadilhas de uma sociedade magnetizada pelo dinheiro.
MENÇÕES ESPECIAIS atribuídas a:
Retrato de Dorian Gray (pelos Primeiros Sintomas, com especial destaque para o trabalho de Sandra Faleiro)
A partir de um texto não dramático - o romance de Oscar Wilde -, Bruno Bravo e a sua equipa (uma coprodução dos Primeiros Sintomas/ZDB) conceberam um espectáculo como uma pintura, numa poderosa tessitura dramatúrgica a suscitar uma atmosfera ritualística e aberta à imaginação do espectador. A personagem de Dorian Gray foi representada de forma absoluta e natural por Sandra Faleiro, que enigmaticamente procedeu da personagem representada à própria representação de Dorian Gray.
Fernando Ribeiro
Ao cenógrafo Fernando Ribeiro pelo seu trabalho em Coriolano, que confirma um sólido percurso artístico, ao longo do qual tem sido capaz de exibir, em cada nova obra, uma capacidade de conceber globalmente o espectáculo, reclamando para a cenografia um papel afirmativo na criação teatral.
Sara Carinhas
Numa co-produção com o Teatro Nacional D. Maria II, a Karnart apresentou um projeto cénico que tomava por eixo criativo o universo agonístico do romance A farsa, de Raúl Brandão, tendo a actriz Sara Carinhas composto a solo, com irrepreensível rigor e contida expressividade, uma verdadeira liturgia de dor e raiva dos deserdados.
Maria Helena Serôdio
Presidente do Júri
11 ABR 2015
16h30
SALÃO NOBRE | ENTRADA LIVRE
"Vamos ter uma pequena conversa, tu e eu”, dirá Satã a J.B. em O Fim das possibilidades. Este encontro reúne um conjunto diversificado de convidados para prolongar, no Salão Nobre, o debate iniciado um dia antes, no palco do TNDM II. Em Calma, ainda não é o fim nem o princípio do mundo (título roubado ao poeta Manuel António Pina), a repórter de guerra Cândida Pinto, o ensaísta João Barrento e o teólogo Frei Bento Domingues juntam-se aos encenadores Nuno Carinhas e Fernando Mora Ramos para uma conversa à volta dos múltiplos desvios e sentidos, das muitas realidades e irrealidades que vivem dentro da peça de Jean-Pierre Sarrazac.
com Nuno Carinhas, Fernando Mora Ramos, Cândida Pinto, João Barrento e Frei Bento Domingues
moderação Pedro Sobrado
organização TNSJ com a colaboração do TNDM II
20 ABR 2015
11h - 19h30
SALÃO NOBRE | ENTRADA LIVRE MEDIANTE INSCRIÇÃO
Encontro para reflexão entre atores, autores, encenadores e outros criativos, produtores, técnicos e público.
"Almeida Garrett escreveu em 1841: ‘O teatro é um grande meio de civilização, mas não prospera onde a não há. Não têm procura os seus produtos enquanto o gosto não forma os hábitos e com eles a necessidade’.
Será que estamos condenados a continuar a dar razão ao poeta, dramaturgo, romancista, pedagogo e político que lançou as bases que conduziram à criação do Conservatório e do Teatro Nacional? E por quanto tempo ainda?”
Rui Mendes
11h - 11h15 | Propósito: Unir a família teatral
11h15 - 12h30 | Os Grupos históricos (de 1974 e a conquista da liberdade, a 2015 e as incertezas do futuro)
com Eugénia Vasques (Professora universitária)
14h - 15h | O Ensino de teatro, as saídas profissionais e as estruturas teatrais
com Patrícia Vasconcelos (Casting director)
15h - 16h | O Teatro de revista e o teatro escrito em português
com Francisco Nicholson (Ator, encenador e argumentista) e Jacinto Lucas Pires (Escritor)
16h - 17h | Novos grupos – Novos caminhos
com Pedro Zegre Penim (Teatro Praga) e Gonçalo Amorim (Teatro Experimental do Porto)
17h30 - 18h30 | A Descentralização Teatral
com João Pedro Vaz (Comédias do Minho) e José Russo (Cendrev - Centro Dramático de Évora)
18h30 - 19h30 | A Crítica e a investigação teatral
com Maria Helena Serôdio (Professora universitária)
No final de cada painel prevê-se a realização de um pequeno debate.
uma iniciativa TNDM II
coordenação e moderação Rui Mendes e Fernanda Lapa
inscrições até 16 abr
ficha de inscrição aqui
5 MAI 2015 | 12 MAI 2015 | 19 MAI 2015 | 26 MAI 2015
19h
SALÃO NOBRE | ENTRADA LIVRE
5 MAI | Encontros Garrett - Exercício VII: A Corrida aos oceanos
Cem anos depois da eclosão da I Guerra Mundial, num paralelismo insólito, assistimos agora também a uma competição pelos recursos globais. A História não se repete. Mas ensina a expandir a experiência do ser humano, ao revelar o leque de possibilidades dos comportamentos do Homem. "A Corrida aos oceanos” está em debate nos Encontros Garrett, com o Director-Geral de Política do Mar, João Fonseca Ribeiro, os professores Mário Ruivo e Miguel Miranda, o investigador galego Jose Morales Vila e o Secretário-geral do Mar da Xunta de Galicia, Juan Carlos Maneiro. A moderação está a cargo da jornalista Teresa Firmino.
12 MAI - Galicia e Portugal, culturas em diálogo (debate)
Mesa redonda onde especialistas do setor cultural galego e português aprofundarão as cumplicidades, relações e interações entre as culturas das duas margens do rio Minho.
19 MAI - Vozes partilhadas (recital)
As letras galegas e portuguesas unem-se num recital poético, que contará com a interpretação musical do artista Xoán Curiel.
26 MAI - O Teatro galego na ficção cinematográfica (mostra cinematográfica)
Informação detalhada a disponibilizar, oportunamente.
9 MAI 2015
17h
ÁTRIO | ENTRADA LIVRE
A revista Ensaios de Teatro (n.º 3) resulta de uma parceria entre o TEatroensaio e a Deriva Editores, procurando contribuir para a divulgação do Teatro e da Dramaturgia em português. Numa primeira parte, a publicação conta com textos sobre os autores e peças apresentadas pela companhia, seguida de ensaios da publicação do texto vencedor do Concurso Anual de Dramaturgia – DramaTEns 2014 e da secção EntreEnsaios, com temas mais abrangentes que promovam o pensamento e a criação artística. Este lançamento surge no âmbito da apresentação do espetáculo Mulheres em Lorca, na Sala Estúdio, pelo TEatroensaio, entre 29 de abril e 10 de maio.
revista com participações de Pedro Estorninho, Eduardo Baltar Soares, Inês Leite, Carla Morgado, Honorato Esteves, Miriam Halfim, José Russo, Zeferino Mota, Afonso Cruz, Sérgio Lopes e Isabel de Sena
edição apoiada pelo Governo de Portugal/ Secretário de Estado da Cultura/DGArtes, entre outros
5 JUN 2015
18h
BIBLIOTECA DA IMPRENSA NACIONAL-CASA DA MOEDA | ENTRADA LIVRE
no âmbito do Projeto Orpheu 100
Apresentado na Sala Estúdio do TNDM II, em 1987, Ode Marítima foi um espetáculo marcante, tendo destacado a crítica a interpretação de João Grosso, que lhe valeu, em 1988, o Prémio de Melhor Jovem Ator. Para esta interpretação, João Grosso "fez mais do que decorar o poema, como que o meteu na própria pele, é como se fizesse parte da sua respiração” (Carlos Porto, 1987). Este texto, único pelos jogos de linguagem, pelo ritmo e sonoridades, é caraterístico pela sua estética intensa. Para o pessoano e filósofo José Gil, Campos era dos heterónimos o "poeta do quotidiano metafísico”, tendo construído uma majestosa ode onde se revelam algumas linhas de força do período futurista e sensacionista. "A vida não chega. Afunda-te. Ribomba. Escancara o mar dos afetos. Nave vazia. Início. Sempre. Início.”
de Álvaro de Campos
criação e interpretação João Grosso
organização IN-CM (Imprensa Nacional - Casa da Moeda) em parceria com TNDM II