Nos dias 27 e 28 de maio, pudemos observar as primeiras imagens 3D criadas pelo Homem - as imagens estereoscópicas.
A estereoscopia baseia-se na recolha de informação do espaço tridimensional a partir de dois ou mais pontos de observação.
A estereoscopia é um fenómeno natural que ocorre nos animais que possuem dois pontos de visão. É por termos dois olhos que o nosso cérebro cria a sensação de profundidade, permitindo, por exemplo, a avaliação das distâncias a que se encontram os vários objetos observados.
Charles Wheatstone, em 1838,
descreveu pela primeira vez o funcionamento da percepção da profundidade.
Segundo ele, a visão estereoscópica é conseguida pela fusão de duas imagens
planas do mesmo assunto obtidas de pontos ligeiramente distintos. A partir de duas imagens 2D é possível obter uma imagem 3D. No entanto, existem
dificuldades para a sua observação: primeiro é preciso dispor de duas
figuras do objecto correspondentes a duas imagens de perspectivas diferentes
(com um ligeiro ângulo relacionado com a nossa distância ocular); e segundo,
é necessário que cada olho veja apenas a imagem que lhe é destinada e não
veja a outra.
A fotografia estereoscópica (ou 3D) tenta reproduzir a sensação de
profundidade da visão estereoscópica natural. Ao contrário das fotografias
convencionais, é possível recriar a sensação de profundidade se se obterem
duas fotografias com uma separação adequada, correspondente à visão de cada
olho e se se observarem com um visor adequado.
Existe uma diversidade de equipamentos, uns mais complexos do que outros, e que introduzem umas dificuldades adicionais aos sistemas tradicionais. A forma mais simples de obter o par de fotos estéreo consiste em com uma única câmara obter as duas imagens, em dois tempos, deslocando a câmara uma distância similar à da separação ocular (em média 65 mm).
Existe uma diversidade de equipamentos, uns mais complexos do que outros, e que introduzem umas dificuldades adicionais aos sistemas tradicionais. A forma mais simples de obter o par de fotos estéreo consiste em com uma única câmara obter as duas imagens, em dois tempos, deslocando a câmara uma distância similar à da separação ocular (em média 65 mm).
O objecto a ser fotografado deverá manter-se perfeitamente imóvel. No caso das fotos 3D em
movimento, utiliza-se uma câmara especial, dotada de um acessório especial
com espelhos, ou duas câmaras acopladas e que disparam sincronizadamente.
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