terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Mário Soares (1924-2017)



Maria João Avillez lembra as lutas, as vitórias, as derrotas, os apetites, os gostos, os gozos, as amizades e as confidências de um homem que reconciliou, juntou e reuniu Portugal.



  1. Liberdade, Democracia, Europa
  2. Nunca desistiu, sempre resistiu
  3. O maior dos espectáculos políticos
  4. Presidente-Rei
  5. Sempre igual a si mesmo
  6. A vida era para ser bem vivida
  7. “Você não percebeu nada!”
  8. África nunca lhe interessou
  9. Amizade. Palavra pesada
  10. Aquela noite em que (não) se despediu

Liberdade, Democracia, Europa

Momento triste para mim: uma certa orfandade política que, embora esperada, só agora de facto se consumou – e não é senão esta a irremediável marca da morte. Orfandade que é real e me pesa. Uma perda que nada absolutamente tem a ver com ser de esquerda ou de direita. Mário Soares, quando foi grande, foi-o por ter sido maior que fronteiras, grupos ou barricadas, intuindo melhor que ninguém onde era o seu lugar e qual a tarefa nacional que lhe competia cumprir (...).
Fonte: Observador

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