A 23 de abril de 2020, para celebrar o
"Dia Mundial do Livro" e o centenário do nascimento da escritora Clarice Lispector, a Biblioteca Escolar propõe como leitura o conto
"A Felicidade Clandestina"
Sinopse do livro:
"O livro Felicidade Clandestina, lançado em 1971, reúne 25 contos de Clarice Lispector. Alguns foram escritos para o "Jornal do Brasil", na época em que a escritora colaborava com a publicação. O ponto de partida dos contos são acontecimentos banais, cujas repercussões acionam nas personagens reflexões a respeito da existência."
Fonte: editora Roco
Sinopse do conto:
Este conto tem um cunho autobiográfico.
A sua mensagem central relaciona-se com “felicidade” que a leitura de um livro, enquanto objeto de grande desejo, pode suscitar numa menina.
Perante a oportunidade de o ler, a menina tenta prolongar o tempo que passa com o livro, aumentando a sua felicidade efémera, conquistada através de uma enorme persistência, causando o que parece ser uma felicidade clandestina.
A sua mensagem central relaciona-se com “felicidade” que a leitura de um livro, enquanto objeto de grande desejo, pode suscitar numa menina.
Perante a oportunidade de o ler, a menina tenta prolongar o tempo que passa com o livro, aumentando a sua felicidade efémera, conquistada através de uma enorme persistência, causando o que parece ser uma felicidade clandestina.
Quem é Clarice Lispector?
1920-1977
"Amo a língua portuguesa", declarou um dia a escritora brasileira que nasceu na Ucrânia. Clarice Lispector queria que esta língua chegasse ao máximo pelas suas mãos. Publicou 26 livros, obra inquietante e misteriosa que a tornou uma autora de culto.
Clarice Lispector procurava o “entendimento das coisas e das pessoas”. Através da escrita mergulha no desconhecido, pesquisa o seu próprio eu e interroga-se sobre os mistérios do mundo. (...)
A história desta mulher começa na Ucrânia em 1920. O seu nome era então Chaya Pinkhasovna Lispector. Aos 2 anos vem com os pais para o Brasil, em fuga da perseguição aos judeus, durante a guerra civil russa. Na nova terra fica a ser Clarice, menina pequena que gosta de fazer jogos de palavras. Chegada aos 13 anos decide que quer ser escritora: “Quando eu comecei a ler eu lia muito livro de histórias. Eu pensava que livro era uma coisa que nasce. Eu não sabia que era coisa que se escrevia. Quando eu soube que livro tinha autor, eu disse: Também quero ser autor.”
Muito jovem ainda, inicia-se no jornalismo, faz artigos sobre temas diversos, dá conselhos de beleza, entrevista celebridades. O romance inaugural, “Perto do Coração Selvagem”, publicado em 1943, é um acontecimento no meio literário. Primeiro é encarada com estranheza mas depois arrebata a crítica brasileira.
Entre romances, contos e histórias infantis, constrói uma obra sem concessões: “Eu não enfeito, eu escrevo simples”. A sua ficção traduz-se numa narrativa literária, poética e filosófica. Numa palavra: intensa."
Fonte: RTP Ensina
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