O acordo pôs termo a longas disputas acerca da jurisdição das terras novamente descobertas e a descobrir, disputas que fizeram com que as duas coroas peninsulares recorressem ao papa Alexandre VI, que serviu de árbitro e marcou a linha divisória que deveria ser respeitada pelos dois reinos, como consta da bula Inter coetera, de 4 de Maio de 1493.
D. João II não aceitou os termos da bula, o que leva a supor que ele já então tinha elementos para saber que ela não lhe era favorável, tanto mais que a linha divisória que resultou do acordo com os reis católicos - que renunciaram à linha traçado pelo papa-, se ajusta perfeitamente à inclusão do espaço do Brasil na parte portuguesa.
O Tratado de Tordesilhas foi ratificado pelo papa Júlio II em 1506.
Torre do Tombo
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