A nova exposição do Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, chama-se ‘Viral’. E trata de tudo quanto é contágio, palavra por norma associada a doenças, mas que é muito mais do que isso. Sem ele, não havia evolução.
A exposição, aberta até ao fim do próximo verão, promete “contagiar” muita gente e ensinar que o contágio é bom e que estar protegido dele “não é possível”.
Cláudia Velhas, coordenadora da iniciativa, explica que a exposição começa por explorar o lado biológico do contágio, o que é negativo, os vírus e as bactérias.
“O contágio não é só a transmissão de doenças, mas também pode ser a transmissão de emoções, de ideias, ou mesmo de comportamentos, que podem ser positivos”, diz Cláudia à agência Lusa.
E dá exemplos, como o riso ou o bocejo, cujo contágio pode ser experimentado na exposição, como muitas outras experiências ao longo dos seus 16 módulos.
Diz a responsável que a exposição termina depois com uma ideia. “De que fazemos parte do contágio, que fazemos o contágio funcionar, para o bem e para o mal, para a transmissão de doenças mas também para a transmissão de boas ideias, de bons comportamentos. Podemos fazer o mundo avançar, evoluir, com a ideia de que temos poder de contagiar os outros”.
É que, depois de meses a trabalhar na iniciativa, Cláudia Velhas não tem dúvidas: podemos fazê-lo de forma positiva ou negativa mas o contágio vai fazer parte das nossas vidas, é o que faz de nós também seres humanos.
Fonte: Sol
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