Eis as novidades:
Em abril de 1506, durante as celebrações da Páscoa, cerca de dois mil cristãos-novos foram mortos num pogrom em Lisboa e os seus corpos queimados no Rossio. Reinava então D. Manuel, o Venturoso, e os frades incitavam o povo à matança, acusando os cristãos-novos de serem a causa da fome e da peste que flagelavam a cidade.
Berequias, sobrinho e discípulo de Abraão Zarco - iluminador e membro respeitado da célebre escola cabalística de Lisboa -, vai encontrar o tio e uma jovem desconhecida mortos na cave que servia de templo secreto desde que a sinagoga fora encerrada pelos cristãos-velhos. Um valioso manuscrito iluminado também desapareceu do seu esconderijo. Estarão os dois incidentes relacionados? Terá sido um cristão ou um judeu, como os indícios fazem crer, a assassinar o tio? Quem será a rapariga morta?
Publicado originalmente em Portugal, O Último Cabalista de Lisboa é um extraordinário romance histórico, que catapultou o seu autor para um sucesso internacional, tendo sido publicado em toda a Europa, nos Estados Unidos e Brasil, onde depressa se tornou um bestseller.
Publicado pela primeira vez em 1983 pela Imprensa Nacional Casa da Moeda, a presente edição de «Navegações» é a primeira na Assírio & Alvim. A antiga ortografia é mantida e é seguida a fixação de texto conduzida por Carlos Mendes de Sousa e Maria Andresen Sousa Tavares. Conta ainda com um prefácio de Eucanaã Ferraz, que deste livro certeiramente nos diz que «[…] mais uma vez a poesia de Sophia de Mello Breyner Andresen caminha de mãos dadas com o mar, presença fundamental em toda a sua obra. E, outra vez, a natureza confunde-se com a sua historicidade. Aqui, os poemas trazem à cena a gesta ultramarina empreendida pelos portugueses ao longo do que se convencionou chamar expansão marítima, mas também a própria experiência de Sophia como viajante, e de modo mais ou menos explícito, as andanças de outras personagens arrancadas de tempos e situações diversas, como o mítico Preste João, o célebre nauta Bartolomeu Dias e os poetas Luís de Camões, Jorge de Sena e Fernando Pessoa. Assim, os poemas de Navegações formam, de um modo muito livre, uma narrativa de viagem, ou de viagens.»
Livro recomendado pelo Plano Nacional de Leitura
Ensino Secundário
Leitura Autónoma
Brasileira de origem ucraniana, Clarice Lispector deixou um rasto singular na literatura de Língua Portuguesa. «Amo esta língua», dizia. «Não é uma língua fácil. É um verdadeiro desafio para quem escreve. Sobretudo para quem escreve querendo roubar às coisas e pessoas a sua primeira camada superficial. É uma língua que por vezes reage contra um pensamento mais complexo. Por vezes o imprevisto de uma frase causa-lhe medo. Mas eu gostava de manejá-la - tal como outrora gostava de montar um cavalo para o levar pelas rédeas, umas vezes lentamente, outras a galope.» Este livro reúne todos os contos de Clarice Lispector, à excepção dos que fazem parte do livro Laços de Família publicado separadamente nesta editora.
Livro recomendado pelo Plano Nacional de Leitura
Centro Novas Oportunidades
Leitura Autónoma - Grau de dificuldade IV
Considerado o primeiro romance moderno, "D. Quixote de La Mancha" foi eleito em 2002 o melhor livro de todos os tempos por um conjunto de cem escritores nomeados pelo Instituto Nobel. D. Quixote, um fidalgo de Castela assanhado pela leitura de romances de cavalaria, decide que é seu «ofício e exercício andar pelo mundo endireitando tortos, e desfazendo agravos» e parte à aventura na companhia de seu fiel e prosaico escudeiro, Sancho Pança. As hilariantes maluquices do Cavaleiro Andante liquidam, com a sua "moral do fracasso", as últimas ilusões da epopeia: aquilo a que Adorno chama "a ingenuidade épica". Depois de D. Quixote , nada mais será igual. Tradução de Aquilino Ribeiro, considerada uma das melhores traduções da obra para a língua portuguesa. Versão ilustrada - ilustrações de Gustave Doré.
Robinson Crusoé, na consagrada adaptação de John Lang, é uma das obras recomendadas no Plano Nacional de Leitura e pelas Metas Curriculares de Português para a educação literária, no 6.° ano.
Esta obra clássica da literatura de viagens transporta-nos através dos mares até à ilha perdida onde o herói, Robinson Crusoé, vive aventuras que desafiam a nossa imaginação.
Leia, para além dos olhos...
Sem comentários:
Enviar um comentário