domingo, 31 de janeiro de 2021

Proposta séria, muito séria ...!

HUMANIZAÇÃO - ESCOLA FELIZ- CRIADORES DE FUTURO

Esta é a altura ideal para transformar a leitura no vosso principal aliado...

Num tempo ditado pela incerteza, encontremos, no ato de ler, o valor seguro da evasão, garante de tranquilidade, de reflexão e de crescimento interior em sabedoria e humanidade.

Portanto, não procrastinem, sem mais delongas, proponham, entusiasmem, contagiem os nossos alunos, as famílias e todos os amigos para a leitura de uma obra intemporal e especialmente tocante:

O Papalagui de Tuiavii de Tiavéa

O Papalagui reúne uma coleção de discursos de um chefe aborígene samoano de Tiavéa (na ilha de Upolu, Oceano Pacífico).

Esta é uma leitura valiosa de autoanálise sobre os costumes e as crenças do Homem, dito "civilizado".

Porém, o que se o torna verdadeiramente surpreendente é que a maravilhosa narrativa, escrita em 1920, é de grande atualidade. Numa abordagem muito racional à amizade, ao pensamento, ao vestuário, à habitação, ao tempo, ao dinheiro, à religião e ao autoconhecimento.

Através da visão clara e pura do autor, que já perdemos há muito, descobrimos e refletimos sobre os padrões de "progresso" e de "felicidade" que o próprio "Papalagui" criou.

Esta grande obra vai ser discutida, em conjunto com a "Carta de Pêro Vaz de Caminha e a “Carta do Chefe Seatle” na nossa “Comunidade de Leitores”, "As Voltas dos Livros" em linha, animada pela presença do escritor Jerónimo Nogueira, no dia 10 de março de 2021, das 13h.50 às 14h.50.

Nota: encontram o livro proposto e as outras cartas, nos "DESTAQUES"- Repositório de Leitura" da Biblioteca Digital.

Repositório de Leitura: https://esfb.sharepoint.com/bib/sub2

Papalagui - lena d'água

Papalagui - Lena d'água

Letra:

construiu florestas que parecem querer tocar o céu gigantes de pedra sobre a natureza que abateu preso num mundo que fez pra si à velocidade de uma pedra que é lançada ao ar corre atrás do tempo como se o quisesse agarrar testa franzida, quase não ri, PAPALAGUI nas leis do seu jogo e na sua forma de pensar Deus é o dinheiro, só é salvo quem o adorar dono do mundo, escravo de si, PAPALAGUI vive nas florestas que parecem querer tocar o céu em baús de pedra que o fumo já enegreceu dono do mundo, escravo de si, PAPALAGUI letra, música, arranjos e teclados de Luís Pedro Fonseca, realização de João Egreja, 1983

quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

Um grande obrigada, para a nossa "Guia do Céu"!

Há muitas formas de olhar para o céu, mas “olhar” , como sabem, não significa "ver", sobretudo, quando a visão acarreta uma “paixão” profunda pela astronomia, marcada pelo fascínio das narrativas intemporais de Júlio Verne.

De facto, no dia 6 de janeiro de 2021, perante a perplexidade de muitos, a serenidade e a grande mestria da nossa palestrante, Professora Lília Miguel, influenciada, desde tenra idade, pelo intemporal precursor francês da literatura moderna de ficção científica, encantou as várias comunidades educativas das diferentes escolas, através da realização de uma viagem espacial inolvidável.

Ao longo da empolgante viagem, a oradora começou por lançar três questões pertinentes: “Quem somos? De onde vimos? Para onde vamos?”. De seguida, a partir do “Stellarium”, a nossa curiosidade levitou, visto que, de uma forma muito acessível, mas bastante completa, falou-nos de questões muito relevantes, relacionadas com a astronomia, tais como:
- Estação Espacial internacional- ISS;
- Sondas espaciais;
- Exploração da Lua: programa Apollo- Nasa de 1961 e 1972 e Projeto Artemis – Nasa 2024;
- Rovers em Marte;
- Telescópio Espacial James Webb.

A sapiência das suas palavras entranhou-nos, feericamente, no maravilhoso Universo que nos provocou, em crescendo, um espanto de interminável beleza.

Os sessenta minutos de viagem não chegaram, para acolher as inúmeras perguntas quer dos alunos, quer dos professores que manifestaram, explicitamente, o seu enorme interesse por esta área da ciência.

No final, todos ficámos com a certeza que o Universo agradece, profundamente, por existir, na Terra”, uma “G”rande guia do “Céu”.

Um sentido obrigada, de todos nós."

Maria João Martins

(Professora Bibliotecária)

segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

Que maravilha de lição!

Foi no final da tarde do dia 19 de janeiro de 2021, numa palestra dirigida a um público segmentado, constituído, por Pais/ Encarregados de Educação, professores, equipas de ensino especial e do serviço de psicologia, que recebemos, em linha, uma lição notável de conhecimento e de entrega total à causa nobilíssima de ensinar, provinda da Mestre Paula Teles, psicóloga educacional, especialista em psicologia da educação, especialista avançada em NEE, directora do centro de dislexia de Lisboa e autora de diversas obras e manuais, dirigidos a diversas faixas etárias.

As suas palavras sábias e experientes alavancaram a esperança dos profissionais que lidam com as dificuldades das crianças, dos jovens e das suas famílias, na aquisição de competências leitoras, relacionadas com problemas da dislexia e da disortografia.

Perante uma plateia curiosa e profundamente interessada, constituída por cerca de cinquenta pessoas, ouviu-se a voz entusiasta da autora que, durante toda a sua vida, só soube ensinar com o coração, através da aplicação do ímpar método fonomínico da sua autoria, facilitador da leitura, a todos os que, nalgum momento do seu percurso académico, viram a sua escolaridade comprometida.

A eficácia do seu método, comprovada através do magnífico sucesso dos resultados apresentados, ao longo dos anos, tem permitido banir muitas situações estigmatizantes, verdadeiramente traumáticas dos nossos alunos, uma vez que lhes devolve a autoestima e a alegria de aprender a ler o mundo.

Partindo do princípio que ninguém interpreta o que o circunda da mesma forma, nem apresenta os mesmos interesses ou consegue aprender ao mesmo ritmo, é preciso estar atento, muito atento, às particularidades dos nossos alunos, nomeadamente, no que toca às dificuldades na leitura, competência maior, repudiando um sistema de ensino padronizado, para que num trabalho colaborativo, com resiliência e dedicação, se possa eleger a singularidade dos seres humanos que a compõem, como a grande ferramenta de enriquecimento no Universo da inclusão.

Portanto, com a enorme vontade de continuarmos a aprender com esta grande Mestre, as equipas desta iniciativa conjunta do IMEI, do SPO e da BE deixam-lhe um sentido obrigada, com grande admiração e estima, pela sua missão de incomensurável grandeza.

Maria João Martins

(Professora Bibliotecária)