Cumpro honestamente como médico.
Sou útil a toda a gente sem recursos, nem egoísmos e de graça.
Não ganho dinheiro (…)
Bernardo Santareno
Vicente Batalha,
Temos a noção que as nossas palavras de gratidão nunca serão suficientemente intensas de modo a expressar o quão extraordinário foi o momento de profundo humanismo que nos proporcionou.
Durante uma hora e meia de palestra, a ondulação do seu magnífico timbre, misturado pela sonoridade das ondas do “Mar do Fim do Mundo”, criaram o cenário idílico para navegarmos, encantatoriamente, quer na vida, quer na obra Bernardo Santareno que, na nossa pátria, conquistou, há muito, a imortalidade.
Ao ouvi-lo falar de Santareno, desde a peripécia mais pessoal aos episódios brutalmente realistas das suas narrativas, dentro dos bacalhoeiros, é dar-nos, através do exemplo, a melhor definição que poderemos encontrar de humanidade.
De facto, Vicente Batalha, o seu talento, a sua brilhante capacidade comunicativa e a sua grande admiração pelo maior dramaturgo do teatro português, enquanto seu amigo pessoal, criaram os requisitos ideais, para que este reencontro sublime tivesse despoletado, na assistência, a vontade de conhecer mais e mais sobre duas almas com a mesma natureza humana.
Concluído este memorável evento, aguardamos que esta sua participação, nesta palestra, seja o início de muitas outras iniciativas colaborativas de Humamiza+ação, rumo à criação de mais Escolas Felizes, enviamos todos o nosso sentido apreço,
Equipa da Humaniza+ação
Maria João Martins
(Professora Bibliotecária)