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sábado, 31 de janeiro de 2015
Sugestões culturais...
sexta-feira, 30 de janeiro de 2015
quarta-feira, 28 de janeiro de 2015
Uma das mais lúcidas e impressionantes visões dos campos de extermínio nazis.
Primo Levi, judeu italiano que nasceu em Turim e viveu entre 1919 e 1987, foi um dos poucos sobreviventes de Auchwitz, um dos campos de concentração nazis onde foram exterminados milhões judeus. Químico e escritor, Primo Levi deixou-nos um lúcido e emocionante testemunho sobre os horrores e a desumanização criados pela Shoah, o programa de aniquilação nazi.
Hoje, imperdível...
Entrada livre
Peça de teatro “As mãos de Abraão Zacut”
Assembleia da República
Apresentação, na Sala do Senado, da peça de teatro “As mãos de Abraão Zacut” pelo Clube de Expressão Plástica e Dramática do Agrupamento de Escolas n.º 1 de Portalegre.
A peça de Luís de Sttau Monteiro versa sobre o Holocausto judeu e sobre a transmissão de valores essenciais.
Auschwitz, leia, pelo menos, uma vez na vida...
27 de Janeiro de 1945. O exército soviético abria as portas de Auschwitz, o maior, o mais completo, o mais perfeito dos campos de extermínio. 70 anos depois, ainda não nos compreendemos sem Auschwitz.
A torre de Birkenau fica mais ou menos a meio do longo edifício de tijolo vermelho. Mesmo em cima do arco por onde entravam os comboios. Lá do alto o nosso olhar pode pousar sobre o imenso campo que um dia foi de extermínio. Pode perder-se na sua imensidão.
À direita, meia dúzia de barracões de madeira escura são conservados como testemunho do tempo em que ali se acumulavam os prisioneiros. À nossa frente, a linha do comboio e as plataformas onde os SS dividiam os que chegavam entre os que iam diretamente para as câmaras de gás e aqueles que ainda serviam para trabalho escravo. Lá ao fundo, antes da fita verde do bosque de bétulas, estão os restos dos fornos crematórios e das câmaras de gás, feitos explodir pouco tempo antes de os soldados soviéticos chegarem, numa tentativa inglória de esconder o que aqui se tinha passado.
De resto, a toda a volta, a planície parece vazia. Do complexo de morte que aqui existia sobram pouco mais do que as ruínas das chaminés que existiam em cada uma das barracas. O olhar esvai-se na distância sem que consigamos perceber onde estão os limites do campo.
A máquina de matar: 20 mil por dia
Há espaços que não cabem dentro de uma fotografia ou de um filme, e este campo de Auschwitz II, o campo de Birkenau, é um espaço desses. Em parte pela sua imensidão: só este campo, o que estava dedicado ao extermínio, ocupa uma área que, se pousada sobre a cidade de Lisboa, ocuparia toda a zona que vai do rio até uma linha imaginária que fosse do Palácio de São Bento à Graça, passando pelo Rossio (no Porto podemos imaginar um espaço semelhante: o que estaria entre o rio e uma linha que unisse o Hospital de Santo António ao liceu Alexandre Herculano).
Shlomo Venezia tinha como tarefa cortar os cabelos às mulheres, que depois seriam utilizados para fabricar isolantes para os submarinos. Já o seu irmão tinha de arrancar os dentes de ouro da boca das vítimas e devia fazê-lo depressa, pois era muito mais difícil quando os cadáveres arrefeciam e endureciam.
Mas não é apenas o espaço imenso que perturba. É mais o vazio atual que nos deixa imaginar o tempo em que aqui se podiam exterminar, matando e fazendo desaparecer os restos, até 20 mil seres humanos por dia. De forma eficiente, rotineira e implacável.
Conhecemos os números – ali morreram perto de um milhão judeus, mais algumas dezenas de milhares de ciganos, de prisioneiros de guerra soviéticos, de resistentes polacos e de homossexuais.
Observador
José Manuel Fernandes
terça-feira, 27 de janeiro de 2015
Hoje, assista gratuitamente à ópera “Brundibar” de Hans Krása
Dia 27 de janeiro | 18h45 - Assembleia da República
Interpretação, no Salão Nobre, da ópera “Brundibar”, de Hans Krása, com Libreto de Adolf Hoffmeister, pela Escola de Música do Conservatório Nacional.
Inauguração da exposição “Holocausto – Não foi uma brincadeira de crianças”, do Museu Yad Vashem, que retrata a forma como a Shoa mudou o modo de vida das crianças. Esta mostra está patente nos Passos Perdidos até 6 de fevereiro.
sábado, 24 de janeiro de 2015
Exposição de Matemática
Decorreu entre 8 e 16 de janeiro, nas instalações da Biblioteca da Escola Secundária de Fonseca Benevides, a exposição de matemática, “Sempre Houve Problemas”,retratando problemas do séc XVI e onde esteve patente o carácter lúdico na pedagogia medieval.
Fotografia realizada pelo Profº Eduardo Baptista |
Fotografia realizada pelo Profº Rafael Pacheco |
Fotografia realizada pelo Profº Rafael Pacheco |
Fotografia realizada pelo Profº Rafael Pacheco |
Fotografia realizada pela Profº Susana Tenreiro |
Fotografia realizada pela Profº Susana Tenreiro |
Fotografia realizada pela Profº Susana Tenreiro |
Fotografia realizada pela Profº Susana Tenreiro |
Fotografia realizada pela Profº Susana Tenreiro |
Fotografia realizada pela Profº Susana Tenreiro |
Fotografia realizada pelo Profº Rafael Pacheco |
Fica atento ao Blog de Matemática para saberes quem será
o vencedor criativo da Atividade da Exposição
o vencedor criativo da Atividade da Exposição
Clica na fotografia
ou consulta o link: http://clubedematematicadafonseca.blogspot.pt/
sexta-feira, 23 de janeiro de 2015
quinta-feira, 22 de janeiro de 2015
segunda-feira, 19 de janeiro de 2015
A 19 de Abril de 1824, morre Lord George Byron, um dos maiores poetas da língua inglesa...
No século XIX, O poeta romântico inglês, Lord George Byron, visitou Sintra e deixou-se maravilhar pelos seus encantos...
"Sintra, glorioso Éden"!
"(...) é talvez a mais bela do mundo."
George Gordon Noel nasceu em Londres em 22 de Janeiro de 1788.Apenas com dez anos, herdou o título nobiliárquico do tio-avô William, o que faz com que se torne o sexto Lord Byron.Quando Byron decide viajar, aos 21 anos, já tem duas obras de poesia mal-amadas pela crítica (Hours of Idleness,1807, e English Bards and Scotch Reviewers, 1809).
Saber mais: LInk: http://www.cm-sintra.pt/19-de-abril-de-1824-morre-lord-byron
sábado, 17 de janeiro de 2015
quinta-feira, 15 de janeiro de 2015
quarta-feira, 14 de janeiro de 2015
Tenho uma grande constipação
Tenho uma grande constipação,
E toda a gente sabe como as grandes constipações
Alteram todo o sistema do universo,
Zangam-nos contra a vida,
E fazem espirrar até à metafísica.
Tenho o dia perdido cheio de me assoar.
Dói-me a cabeça indistintamente.
Triste condição para um poeta menor!
Hoje sou verdadeiramente um poeta menor.
O que fui outrora foi um desejo; partiu-se.
Adeus para sempre, rainha das fadas!
As tuas asas eram de sol, e eu cá vou andando.
Não estarei bem se não me deitar na cama.
Nunca estive bem senão deitando-me no universo.
Excusez un peu... Que grande
constipação física!
Preciso de verdade e da aspirina.
Álvaro de Campos
segunda-feira, 12 de janeiro de 2015
“Exposição de
Matemática”
Decorre
entre 8 e 16 de janeiro, nas instalações da Biblioteca da Escola Secundária de
Fonseca Benevides, a exposição de matemática, “Sempre Houve Problemas”.
Nesta exposição, está
patente o carácter “lúdico na pedagogia medieval”.
O uso do lúdico como
instrumento pedagógico, remonta há muitos séculos atrás. Já Alcuíno, (735), filósofo
e pedagogo britânico, diretor de um local de ensino criado no palácio de Carlos
Magno (742-814), tinha como norma pedagógica,
“deve-se ensinar divertindo”, para “aguçar a inteligência”.
Os seus problemas refletem todo um conjunto de enigmas e gracejos como:
Um boi que está
arando todo o dia, quantas pegadas deixa ao fazer o último sulco?
Resposta: nenhuma, pois as pegadas do boi são apagadas pelo arado que
passa depois.
Ou em problemas ainda
hoje utilizados nas nossas escolas:
Um homem devia
passar, de uma margem a outra margem de um rio, um lobo, uma cabra e uma couve.
E não pôde encontrar outra embarcação a não ser uma que só comportava dois
entes de cada vez, e ele tinha recebido ordens de transportar ilesa, toda a
carga. Diga quem puder, como fez ele a travessia?
Resposta: Todos estavam na margem direita do rio. O homem leva primeiro a
cabra e deixa na margem esquerda. Volta para a margem direita e pega a couve e
volta para a margem esquerda. Deixa a couve e volta para a margem direita com a
cabra, deixando-a e voltando para a margem esquerda com o lobo. O lobo ficará
com a couve na margem esquerda e o homem voltará a pegar a cabra na margem
direita.
Também com, São Tomás de
Aquino (1225-1274), o caracter lúdico da pedagogia medieval está presente: “O
brincar é necessário para a vida humana”. Tal como é necessário o repouso
corporal para retemperar forças, também é preciso repousar a alma, o que se
consegue pela brincadeira.
O “Tractado
Darysmetica” de Gaspar Nicolas (1519) natural de Guimarães, foi o primeiro
livro de matemática editado em Portugal, a introduzir o sistema de numeração
árabe, isto é a numeração de posição e o primeiro que ensinou as regras de
cálculo do sistema referido. Contudo, já evidenciava o carácter lúdico de
alguns problemas, também presentes em algumas outras obras de vários autores
nomeadamente na de Bento Fernandes em “Tratado da Arte de Arismética”
(1555).
Gaspar Nicolas não deduz
as soluções dos problemas que considera e não emprega a arte algébrica; enuncia-os,
indica as soluções e verifica-as, sem dizer o modo como as obteve. Um dos seus problemas
lúdicos e patente na nossa exposição é o seguinte:
“ Um homem foi de Lisboa
a Belém e levava dinheiro, não sabemos quanto, e na venda de Santos dobrou o
dinheiro que levava e gastou 10 e ficou-lhe ainda dinheiro e em Alcântara
dobrou o dinheiro que levava e gastou 10 e ficou-lhe ainda dinheiro, e em Belém
dobrou o dinheiro que levava e gastou 12 e ficaram-lhe 3 reais. Ora eu
pergunto: quanto dinheiro levava este homem?”
Tente resolvê-lo. A solução é 9,5 reais.
Agradecemos
à associação de professores de matemática, que promove a cultura científica, a
oportunidade que nos deu em presentear os alunos da Escola Secundária de
Fonseca Benevides, com esta exposição.
Profª Susana Martin Tenreiro
Para saber mais consulte:
O Lúdico nas aritméticas do
século XVI
Conceição Almeida Universidade do
Minho
domingo, 11 de janeiro de 2015
sexta-feira, 9 de janeiro de 2015
Impressionante...
O tempo está a passar...
Consulte o site: http://www.ccvestremoz.uevora.pt/sustentabilidade/index.php?lang=pt
Fontes para os dados de Portugal:
- PORDATA/INE (2013)
- U.S. Energy Information Administration (EIA) - (2013)
- U.S. Energy Information Administration (EIA) - (2012)
- British Geological Survey; Natural Environment Research Council (2010)
- Instituto Nacional de Estatística (INE) - (2012)
- World Wide Fund for Nature (WWF) - (2014)
- US International Developments and Statistics (2011); Statistic brain (2014); United Nations, Department of Economic and Social Affairs, Population Division (2014)
- Food and Agriculture Organization of the United Nations - Statistics Division (FAOSTAT) - (2013)
quarta-feira, 7 de janeiro de 2015
A nossa Biblioteca Escolar agradece...
Doar é contribuir para a criação de uma espiral de leitores
Todavia, antes de doar, convém seleccionar...
Tantos amigos da BE que gostam de doar livros...
A Biblioteca agradece a doação da aluna do 11º PQ, Catarina Gonçalves.
"O Diabo veste Prada"
Sinopse
Andrea Sachs, acabada de sair da universidade, consegue um emprego fabuloso «pelo qual um milhão de jovens eram capazes de dar a vida»: é contratada como assistente de Miranda Priestly, a editora da famosa revista Runway. No entanto, como assistente pessoal de Miranda, Andrea vê-se forçada a suportar toda uma série de abusos, realizando tarefas como encomendar-lhe o pequeno-almoço, tratar-lhe da roupa suja, fazer de motorista para a cadelinha buldogue francesa, preparar-lhe as viagens… Resumindo, Andrea tem de estar disponível vinte e quatro horas por dia para atender aos seus pedidos, e, ainda por cima, sempre com um sorriso no rosto! Será que um ano de sacrifício, ao serviço de um 'diabo' que veste Prada, não é um preço demasiado alto a pagar pelo emprego da sua vida?! Um livro hilariante, muito fashion, que certamente agradará ao público feminino, e não só, e que deu origem a uma adaptação cinematográfica realizada por David Frankel.
Editorial Presença
"A Filha do Capitão"
Quem sabe se a vida do capitão Afonso Brandão teria sido totalmente diferente se, naquela noite fria e húmida de 1917, não se tivesse apaixonado por uma bela francesa de olhos verdes e palavras meigas. O oficial do exército português estava nas trincheiras da Flandres, em plena carnificina da Primeira Guerra Mundial, quando viu o seu amor testado pela mais dura das provas.
Em segredo, o Alto Comando alemão preparava um ataque decisivo, uma ofensiva tão devastadora que lhe permitiria vencer a guerra num só golpe, e tencionava quebrar a linha de defesa dos aliados num pequeno sector do vale do Lys. O sítio onde estavam os portugueses.
Tendo como pano de fundo o cenário trágico da participação de Portugal na Grande Guerra, A Filha do Capitão traz-nos a comovente história de uma paixão impossível e, num ritmo vivo e empolgante, assinala o regresso do grande romance às letras portuguesas.
Em segredo, o Alto Comando alemão preparava um ataque decisivo, uma ofensiva tão devastadora que lhe permitiria vencer a guerra num só golpe, e tencionava quebrar a linha de defesa dos aliados num pequeno sector do vale do Lys. O sítio onde estavam os portugueses.
Tendo como pano de fundo o cenário trágico da participação de Portugal na Grande Guerra, A Filha do Capitão traz-nos a comovente história de uma paixão impossível e, num ritmo vivo e empolgante, assinala o regresso do grande romance às letras portuguesas.
Gradiva
"A Caixa em forma de Coração"
Judas Coyne colecciona o macabro: um livro de receitas para canibais…uma corda usada num enforcamento… um filme snuff. Uma lenda do death metal de meia-idade, o seu gosto pelo bizarro é tão conhecido entre a sua legião de fãs como os excessos da sua juventude. Mas nada do que ele possui é tão inverosímil ou tão medonho como a sua última descoberta…
Um artigo à venda na Internet, uma coisa tão estranha que Jude não consegue resistir a pegar na carteira. "Vendo" o fantasma do meu padrasto a quem fizer a licitação mais alta. Por mil dólares, Jude tornar-se-á o orgulhoso dono do fato de um homem morto que se diz estar assombrado por um espírito inquieto. Ele não tem medo. Passara a vida a lidar com fantasmas - o fantasma de um pai violento, o fantasma das amantes que abandonara sem compaixão, o fantasma dos companheiros de banda que traíra. Que importância teria mais um? Mas o que a transportadora entrega à sua porta numa caixa preta em forma de coração não é um fantasma imaginário ou metafórico, não é um benigno motivo de conversa. É real. Civilização
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