quinta-feira, 28 de julho de 2016
Que professores temos? Perfi do docente 2014-2015
Link: https://cld.pt/dl/download/18a1b998-f26f-47f6-9d2e-4081f1affd01/PerfilDocente.pdf
Publicado dia 27 de julho pela DGEEC | Publicação de julho de 2016 |
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quarta-feira, 27 de julho de 2016
terça-feira, 26 de julho de 2016
" Urgentemente" ...
Ondas de frescura... |
Urgentemente
É urgente o amor.
É urgente um barco no mar.
é urgente destruir certas palavras.
odio, solidão e crueldade,
alguns lamentos
muitas espadas.
É urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras
Cai o silêncio nos ombros e a luz
impura, até doer.
É urgente o amor, é urgente
permanecer.
Arte portuguesa ao ar livre no coração de Nova Iorque
A quinta edição das Summer Night Series, organizada pelo Arte Institute, arranca hoje à noite em Nova Iorque e leva até ao público desta cidade norte-americana música, cinema e performance de artistas portugueses.
Saber mais: https://www.noticiasaominuto.com/cultura
Fonte: Notícias ao Minuto
Saber mais: https://www.noticiasaominuto.com/cultura
Fonte: Notícias ao Minuto
sexta-feira, 22 de julho de 2016
Mia Couto
“Eu nasci para estar calado. Minha única vocação é o silêncio. Foi meu pai que me explicou: tenho inclinação para não falar, um talento para apurar silêncios. Escrevo bem, silêncios, no plural. Sim, porque não há um único silêncio. E todo o silêncio é música em estado de gravidez.
Quando me viam, parado e recatado, no meu invisível recanto, eu não estava pasmado. Estava desempenhado, de alma e corpo ocupados: tecia os delicados fios com que se fabrica a quietude. Eu era um afinador de silêncios.”
- Mia Couto, em "Antes de Nascer o Mundo". São Paulo: Editora Companhia das Letras, 2009.
***
De que vale ter voz
se só quando não falo é que me entendem?
De que vale acordar
se o que vivo é menos do que o que sonhei?
(Versos do menino que fazia versos)
- Mia Couto, do conto "O menino que escrevia versos". em "O fio das missangas". Lisboa: Editorial Caminho, 2003.
segunda-feira, 18 de julho de 2016
Prémio nacional de ilustração 2015, para João Fazenda
Dança, de João Fazenda, vence a 20ª. edição do Prémio Nacional de Ilustração.
Texto
O júri, reunido na tarde do dia 11 de julho na Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, decidiu, por unanimidade, atribuir o Prémio Nacional de Ilustração, referente às obras de 2015, ao conjunto de ilustrações do livro Dança, da autoria de João Fazenda (título e ilustrações), publicado pela editora Pato Lógico. As duas Menções Especiais foram atribuídas às ilustrações da obra Verdade?!, de Bernardo P. Carvalho (título e ilustrações) publicada pela editora Pato Lógico, e às ilustrações de Gato procura-se, de Yara Kono, com texto de Ana Saldanha, editado pela Caminho.
Para além dos três prémios, o júri destacou ainda, pela qualidade do trabalho apresentado, as obras Eu quero a minha cabeça, de António Jorge Gonçalves (texto e ilustrações), da editora Pato Lógico; A casa do senhor Malaparte, com ilustrações de Mariana Rio e texto de Joana Couceiro, publicada pelo Circo de Ideias Associação Cultural; e Montanhas, de Madalena Matoso (texto e ilustrações), publicado pela Planeta Tangerina.
Ler mais:
http://livro.dglab.gov.pt/sites/DGLB/Portugues/noticiasEventos/Paginas/19%C2%BA.-pr%C3%A9mio-nacional-de-ilustra%C3%A7%C3%A3o.aspx
Fonte: Direção Geral do Livro dos Arquivos e das Bibliotecas
quarta-feira, 13 de julho de 2016
O novo Retrato de Portugal, um resumo de indicadores desde 1986 até à atualidade...
EDIÇÃO ESPECIAL 30 ANOS NA UE: o novo Retrato de Portugal, um resumo de indicadores desde 1986 até à atualidade, números que contam a nossa história desde que somos membros da União Europeia. A PORDATA vai publicar ao longo da semana várias infografias sobre os vários temas.
quinta-feira, 7 de julho de 2016
NÃO É POSSÍVEL MATAR UM POETA...
Não é
possível matar um poeta
os poetas
não morrem no caixão.
Que os
poetas só morrem
se o não
são.
Os poetas
não morrem:
- os
poetas vêm
e os
poetas vão.
Os poetas
só serão poetas
quando
estão.
Não é
possível
liquidar poetas
quando os
poetas são.
È por
isso que eu digo que os poetas
não
morrerão.
- Não é
possível
liquidar
poetas,
quando os
poetas são.
(Também
um dia
tu vais
ser poeta
meu
irmão)
Poetas
somos nós
porque
aqui estamos
e os
outros que não estão
não estarão.
E o
mundo há-de ser nosso.
Poetas,
ser poeta
somos
todos.
- Temos o
mundo
nas mãos.
Porque os
poetas vêm
e os
poetas vão.
O mundo é
dos poetas
meu
irmão.
quarta-feira, 6 de julho de 2016
"Assim, ternura de Lisboa no meio do terror (...)"
CIDADES
Assim, ternura de Lisboa no meio do terror:
O mundo está nublado, mas não aqui,
onde se adensa a tristeza do mundo.
Deixou tanta luz o anjo que voa
para a suspensão da infância
na toca de um canário adormecido?
A língua vive na boca
calcinada pela curva do sol.
Junto do rio ou tejo que fala com a cidade
algo existe de distante implacável
em acontecer o que não acontece.
Como se ata o que sou para mim
com o que não sou para mim?
Aqui me cansa a morte, que nada tem lá dentro,
e pelo meu quarto passeia-se um que usa o meu passado.
Ah, transparência embalada pela
pegada do animal
que procura o encontrado. Dizeres
que velam o que mostram. Lenta
felicidade de ruas contagiadas
pelo que não se espera.
Poema de Juan Gelman traduzido por Pedro Tamen
segunda-feira, 4 de julho de 2016
Um verdadeiro tesouro, para todas as idades...
A obra prima de Saint-Exupéry, acompanhada por uma belíssima banda sonora orquestrada, narrada por Marcos Frota e com a participação de Cissa Guimarães, Ney Matogrosso, Paulo Betti, Paulo Cesar Peréio e grande elenco!
O PEQUENO PRÍNCIPE
Baseado na obra de Antoine de Saint-Exupéry
Um aviador e seu avião.
Uma pane no Deserto do Saara.
Um encontro inesperado com um príncipe que veio de outro planeta.
O clássico da literatura interpretado por grandes artistas brasileiros.
Adaptação: Lara Velho
Música: Glauco Fernandes
Direção de Locução: Hélio Ribeiro
Direção Artística: Lara Velho
Com:
Marcos Frota (O Narrador / O Aviador)
e Nino Ottoni (O Pequeno Príncipe)
Baseado na obra de Antoine de Saint-Exupéry
Um aviador e seu avião.
Uma pane no Deserto do Saara.
Um encontro inesperado com um príncipe que veio de outro planeta.
O clássico da literatura interpretado por grandes artistas brasileiros.
Adaptação: Lara Velho
Música: Glauco Fernandes
Direção de Locução: Hélio Ribeiro
Direção Artística: Lara Velho
Com:
Marcos Frota (O Narrador / O Aviador)
e Nino Ottoni (O Pequeno Príncipe)
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